Gentil sem complacência

Ser gentil é fundamental para que possamos estimular os relacionamentos. Difícil viver sem gentilezas.

Agora isso não significa que sejamos complacentes com as situações.

O que está certo, está certo. Assim como o que está errado, está errado e precisa de correção.

Não adianta querer manter um clima de harmonia plena, quando as coisas não vão bem. Não dá pra fechar o olho e conviver com o erro.

Claro que sempre existe a forma certa de lidar com os erros e muitos por não saber disso acabam dissolvendo relações muito positivas.

Temos que ser gentis, mas não complacentes ao ponto de perdermos a possibilidade de nos expressarmos devidamente.

 

 

Os 7 princípios dos índios Kahunas

Os kahunas eram xamãs havaianos e pregavam 7 princípios. Segue:

IKE : o mundo é o que você pensa que ele é. Como você se sente depende de como você pensa. O mundo é o que você pensar que ele é. (Visão)

KALA : não há limites, tudo é possível.Tudo ouve o que você diz e, sente o que você sente. Sua realidade é criada pelo que você sente, ouve, diz e pensa! (Esclarecimento)

MAKIA : onde você coloca sua atenção, para lá segue sua energia. O que você quer é mais importante do que o que você não quer. Reafirme sempre o que quer, dando força e reafirmando todo o tempo a vibração do que quer para você. Quando pensamos no que não queremos damos força e reafirmamos o que não queremos para nós mantendo a vibração próxima, não nos afastando e sim nos aproximando do que não queremos! (Focalização)

MANAWA : seu momento de poder é agora. As coisas não acontecem ontem e elas não acontecem amanhã; elas só podem acontecer agora. Não pense no que já aconteceu, pois não há como refazer, não pense em como seria bom se tivesse, pois se usar seu presente só pensando no que seria, não construirá agora o que quer para você! (Presença)

ALOHA : amar é estar feliz com; amar significa compartilhar. Quanto mais feliz você é, mais sorte você tem. A felicidade vibra numa freqüência que aproxima mais felicidade e mais sorte para quem a sente! (Benção)

MANA : eu produzo toda energia, toda energia vem de mim. Sempre há alguma coisa que você pode fazer. Não há problema insolúvel, não há estrada sem saída! Tudo sempre tem uma saída, tudo sempre tem uma solução! (Permissão) (Criação)

PONO : a eficácia é a medida da verdade. Sempre faça o que funciona. Se você fizer algo que não funcione, faça diferente! É necessário aprender a diferença entre persistência e teimosia! (Eficiência)

Cuidado com os pensamentos

Tudo começa na mente. Pensamentos constantes são externalizados através de palavras que geram ações.

Logo, se não analisarmos constantemente o que pensamos, corremos o risco de falar bobagens e agir de forma extremamente equivocada. Depois, não podemos reclamar sobre o que os outros estão dizendo de nós por aí, não é mesmo?

Temos que selecionar o que pensamos, assim iremos evitar incorrer em erros grosseiros.

Qualquer projeto inicia no plano mental para depois partir para o plano físico. Não podemos deixar que pensamentos errôneos se sintam “em casa” em nossa mente.

Pensamentos “constantes” alimentam grandes projetos ou projetos medíocres. A seleção deles é uma obrigação da nossa parte.

Temos que manter em nossa mente pensamentos que tenham sempre o objetivo de aprendizado ou construção positiva.

Não falamos do poder mental divulgado por algumas doutrinas espiritualistas e sim da lógica simples por trás do simples  “pensar”.

Comentários negativos sobre você – Dê ouvidos “sim”

Está irritado pelos comentários que tecem sobre você?

 

Com certeza muitos iriam lhe aconselhar dizendo para não dar ouvidos, certo? Não que esteja errado isso, é melhor não dar ouvidos e se sentir bem, do que dar ouvidos e ficar depressivo.

Agora, a realidade é que teríamos que inicialmente procurar entender se não existe “alguma verdade” nesses comentários.

Claro que existem pessoas maldosas que efetivamente não perdem tempo para difamar, mas mesmo elas podem estar vendo algo em nosso comportamento que não percebemos (claro, talvez com outra intensidade) e se nós canalizarmos direitinho, elas podem servir de alerta.

É interessante sempre analisarmos os comentários primeiro, antes de ignorá-los por completo. Se não fizermos isso, poderemos estar perdendo a oportunidade de corrigirmos alguma atitude.

Agora feito isso, caso seja necessário, tome uma atitude de correção comportamental ou efetivamente descarte o comentário para não ficar se incomodando a toa e dar ainda mais corpo a opiniões de pessoas que não merecem a atenção de ninguém.

Reclamações

É muito chato ter que ouvir as reclamações, certo? Ainda pior se elas saírem da sua boca.

Reclamações gera o que? Mais reclamações, sentimentos de indignação e outras emoções ruins, “mais nada”.

Logo, ao invés de reclamar, pense de maneira objetiva sobre qual a melhor ação para estancar os fatores geradores e tome uma atitude.

Emoções negativas geradas pelas reclamações afetam nosso discernimento de forma: “negativa”. Não existe a menor possibilidade de convivermos com essa situação por um tempo maior do que o necessário para agirmos na fonte causadora da reclamação ou se o remédio é “não tem o que fazer no momento” simplesmente evitarmos de pensar na situação para não permitir que os efeitos perniciosos tomem conta de nossa mente.

É menos pior quando os outros reclamam, pois temos apenas que escutar, agora quando ela vem de nossa boca… . Vamos ter a postura correta perante as reclamações para mantermos nossa capacidade de discernimento.

Agir com critério, mas sem medo

Ninguém em sua sã consciência irá “entregar seu pescoço ao bandido”, certo?

Obviamente agir com critério é sabedoria pura, mas isso é com tudo e todos no dia a dia. Agir com critério é uma atitude a ser incorporada por todos, ou seja, é o bom e velho “pensar antes de agir”.

Pensando antes de agir, fazemos uma análise sobre os impactos positivos e negativos de determinada escolha e isso por si só, já reduz os impactos negativos caso eles se concretizem.

Agora agir com critério é “agir” e não ficar inerte pelo medo. Ter mais segurança para decidir é diferente de decidir com medo.

O medo é paralisante. É uma de nossas piores emoções, pois afeta demasiadamente nossas decisões e sempre de forma negativa.

Muitos confundem “segurança” com “medo” e acabam tendo seu bom senso prejudicado deixando de agir.

Não há desculpa que reforce o medo. Ao nos depararmos com situações desconhecidas para nós e que exigem alguma decisão, temos que optar por estudá-la profundamente para que possamos melhorar a qualidade da decisão. Nada de percepções frágeis advindas de pouco estudo.

Muitas vezes o medo advém do excesso de insegurança provocado por nossa preguiça em estudar mais sobre o assunto.

Agir sempre com critério, mas sem medo.

Relevar (um dos mais importantes verbos)

Bom senso requer serenidade e não a conseguiremos sem conjugar o verbo relevar de forma constante.

Quem não releva, não tem a mínima condição de ficar sereno por muito tempo, pois as pessoas continuarão errando independente de nossa vontade e nós precisamos encarar esse fato de forma natural, sem sobressalto.

Não adianta querer evitar que nós ou os outros errem, muito difícil. Mais fácil, é nós aprendermos a relevar e se possível, procurar mostrar o caminho para que aquele erro não aconteça mais (pelo menos com aquela pessoa).

É muito mais fácil aprender a relevar e muito mais agradável, pois não perdemos nossa serenidade. Temos que aprender a encarar os erros como formas de aprendizado.

Há aqueles que erram por querer? Claro! Mas mesmo eles o fazem por uma falsa impressão de “acerto”. É igual a um viciado que se droga “sabendo que está fazendo a coisa errada”, mas não consegue largar e acha alguma “boa desculpa” para não aliviar sua consciência.

Vamos incorporar o ato de relevar como atitude inteligente e quando tivermos que corrigir alguém, que o façamos da forma correta, ou seja, respeitosa, simples, honesta e pacífica objetivando apenas o esclarecimento para efetivamente fazer com que a pessoa que errou não erre mais e assim não sofra mais o peso das consequências do ato praticado de forma indevida.

 

 

 

 

 

 

 

Troque pensamentos

Acostume-se a trocar pensamentos quando sua mente estiver repleta de pensamentos negativos.

Como nos comportar de forma positiva e racional com a mente cheia de pensamentos negativos?

É impossível. E o melhor remédio é efetivamente trocarmos os pensamentos.

Parece fácil, não é mesmo? Mas, não é. No início não será fácil, mas com persistência conseguimos.

Essa é a melhor forma para nos livrar dos pensamentos negativos que muitas vezes não são gerados pela nossa mente, são pensamentos externos que acabam se infiltrando em nossa mente por que de alguma forma ele chegou a nós por meio de uma imagem, cheiro ou som.

Não adianta lutar contra o pensamento negativo, aliás, a luta só o reforça. Temos que simplesmente “não pensar nele” ao mesmo tempo que o substituímos por outros pensamentos mais elevados.

Flexível sim, frouxo não!

A flexibilidade é uma atitude de bom senso. Não dá para acharmos que mesmo estando certos em determinadas situações, todos irão ter a mesma percepção que nós e/ou irão se comportar como nós.

Temos que flexíveis para que possamos alcançar nossos objetivos com os outros “cedendo um pouco aqui e ajustando alguma coisa ali”.

Mas ser flexível não é sinônimo de frouxidão. Não dá para nós aceitarmos tudo. A resiliência vai até um ponto, pois se passar dele, as coisas tendem a se perder.

Flexibilidade sim, frouxidão não.

Introspecção sem isolamento.

Sem se aperceber, alegando que precisam de “um tempo”, muitas pessoas acabam se isolando aos poucos achando que assim resolverão seus problemas. Na verdade isso é uma fuga e nada será resolvido, será adiado.

Então isolar-nos é uma atitude incorreta, a não ser que seja para utilizarmos esse tempo para a introspecção. Aí sim poderemos realmente encontrar algum apoio, pois ela nos obriga a analisar o próprio íntimo, nossos sentimentos e reações.

Inclusive a introspecção deveria ser um hábito, pois fazer uma análise criteriosa de nós mesmos perante as situações permite que possamos tratar as emoções negativas que acabamos sentindo por situações que muitas vezes fogem de nosso controle.

Uma vez que utilizamos o tempo para a introspecção e “calibramos” nossos sentimentos, retornamos mais fortes para os embates do dia a dia e não precisaremos nos isolar de tudo e de todos.