Arquivo mensal: março 2018

Corajoso sim, agressivo não!

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Sem uma boa dose de coragem não conseguiremos realizar alguns de nossos principais sonhos ou decidir sobre situações mais complexas.

Coragem não é ter medo das coisas, mas é decidir apesar dele. O medo é emoção e como tal é sentida por todos independente de nossa opção.

A coragem com certeza, é uma das principais qualidades faltantes em boa parte das pessoas.

A má interpretação da coragem pode levar a comportamentos agressivos. A pessoa sem bom senso, pode confundir o sentimento de alta confiança que a coragem produz interiormente e acabar machucando as outras pessoas.

Novamente o bom senso precisa agir para que a agressividade não seja confundida com a necessária coragem para a execução de nossos planos.

Considere o espelho

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Antes de criticar um comportamento, considere a possibilidade de também termos um comportamento semelhante.

É do ser humano criticar, não tem jeito e isso não é necessariamente ruim desde que a crítica não agredida outra pessoa (ela pode ser velada) e que aprendamos algo.

Existe maior facilidade em criticarmos os outros e grande dificuldade de criticarmos a nós mesmos.

Muitos nos alertam para a necessidade de considerarmos o espelho em nossas críticas, ou seja, de olharmos para nós mesmos para ver se aquilo que estamos criticando também não é um comportamento que temos, pois só reconhecemos algo que conhecemos.

Caso reconheça nos outros algo que não lhe agrade, aproveite e faça uma análise interior e verifique se não carrega um pouco daquele comportamento e reconhecendo, livre-se dele.

A melhor forma de mudar comportamentos que não gostamos nos outros é não termos comportamento semelhante.

Ao rapaz da cadeira de rodas, meu obrigado!

Ontem dia 02/03/2018, fui ao mercado e me deparei com um rapaz que aparentava estar na faixa de uns 30 anos de idade em uma cadeira de rodas.

Olhei por alguns segundos e refleti sobre qual seria a razão de ele estar ali, preso a uma cadeira de rodas, e pensei em 03 hipóteses:

  1. recuperação momentânea de um acidente ou de uma operação;
  2. problema de nascença e
  3. doença ou acidente que o colocou lá.

A terceira hipótese transpareceu-me a mais correta, haja vista que não apresentava nenhum sinal de uma recuperação de um acidente ou operação, pelo contrário. Observando com um pouco mais de cuidado, dava para ver que ele segurava firme uma mão contra a outra e quando soltava, tremia.

Não tremia apenas as mãos, mas seu corpo inteiro. Suas pernas não apresentavam aquele grau de definhamento de pessoas que já nascem para ou tetraplégicas, aparentemente eram normais.

Continuando a observar ele participava, na forma de manifestação de um sorriso ou no sobe e desce da cabeça, de uma conversa com pessoas que vieram cumprimentar as duas outras que estavam perto dele (que julguei parentes muito próximos).

Não dava para não se comover com a cena e não fazer reflexões.

Ficar atrelado a uma cadeira de rodas não é fácil para ninguém em nenhuma situação, agora quando alguém tem uma vida normal sob ponto de vista do direito de ir e vir, e pela força das circunstâncias se vê atado a uma cadeira de rodas, necessita de um grau absurdo de paciência e força de vontade para continuar a lutar pela vida.

Por alguns segundos meus problemas desapareceram. Eu agradeço a ele por ter me lembrado do verdadeiro tamanho de meus problemas.

Ele ainda sorria? Pior (melhor) se desse para medir a intensidade da luz emitida pelo seu sorriso diante aquela situação, sem margem de erro poderia iluminar uma cidade inteira.

O meu obrigado a esse desconhecido pelas reflexões que gerou e que apesar dessa condição tão limitadora tenha condições de ser feliz e que traga felicidade para aquelas pessoas que estavam com ele, pois acredito serem muito especiais.