Arquivo mensal: maio 2017

Seu livro

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De forma consciente ou não, cada dia que passa estamos escrevendo nossa história e de alguma forma ela está sendo registrada na nossa mente ou na dos que convivem conosco.

Imagine por um momento que alguém teria acesso a ler esse livro.

Pergunto, nos orgulharíamos? Teríamos conteúdo? Entre acertos e desacertos qual dos dois teria mais páginas escritas?

Se nos preocupássemos mais em deixar uma história com bons exemplos, certamente o conteúdo de nosso livro seria excelente.

Diariamente com nossas atitudes, escrevemos pelo menos uma página de nosso livro, mesmo as páginas em branco refletem a verdade sobre o que realmente somos.

Creio que ninguém em sã consciência, gostaria de deixar um livro onde pesa mais as páginas com os desacertos, logo, temos que efetivamente desejar deixar um livro que possa ser exposto em qualquer estante de qualquer casa ou biblioteca.

Reflita sobre o conteúdo de seu livro.

Ser espontâneo, nunca foi ser impulsivo

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Como é bom ver pessoas espontâneas. Claro que dependendo da situação pode ser um pouco constrangedor, mas se a pessoa tem boa índole e age de forma honesta, provavelmente será perdoada caso tenha passado algum limite social.

Agora não podemos confundir ser espontâneo, com ser impulsivo.

Somos espontâneos quando agimos de forma natural sem qualquer premeditação. Somos impulsivos quando reagimos sob o impulso do momento, de maneira irrefletida.

Como pode ser observado são palavras com significados e consequências bem diferentes.

O problema obviamente está na impulsividade, pois  a ela está atrelada, agir de forma irrefletida.

Muitos misturam ações espontâneas com ações impulsivas e não conseguem entender os efeitos danosos quando agem de forma impulsiva.

A impulsividade nos leva a escolhas perigosas. Temos sempre que refletir sobre as consequências de qualquer ato.

 

Erros e acertos continuarão

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Parece um contrassenso o título desse post num blog dedicado a melhorar o senso crítico, mas é que não falar sobre ele vai contra o bom senso.

Mesmo cuidando para aprimorar nossas escolhas, continuaremos errando e acertando de forma intermitente e esse fato não pode ser “um fardo pesado demais para se carregar”.

Vamos errar, ponto!

Muitas vezes cometeremos erros, acreditando que fizemos tudo da melhor maneira possível naquela situação. Acreditávamos naquele momento que era a melhor maneira para fazermos.

Imaginar que não iremos errar, já é um erro. Outro, é a atitude que tomamos após o entendimento de que erramos. Não adianta se martirizar pelo ocorrido. Devemos aprender com o erro cometido e se possível,  corrigir alguns efeitos de seus impactos.

Estamos num aprendizado constante e temos que ter mente livre e atitude positiva diante da vida para que possamos aprender com os erros e  acertos.

Pensar que não iremos errar vai frontalmente contra o bom senso,por si só, já demonstra o contrário.

Crescemos a medida que nos relacionamos

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Os relacionamentos são muitas vezes complicados, mas são eles que efetivamente nos fazem crescer.

Pessoas que se isolam dos outros restringindo sua convivência, perdem a maior oportunidade de desenvolverem seu senso crítico, pois como saber se melhoramos ou não nosso bom senso? Sem testá-lo? Sem submetê-lo as verdades e percepções de outros?

Claro que o preço a pagar é alto. Iremos ser confrontados por todos os lados com uma série de situações e muitas delas são estressantes.

Sentiremos e provocaremos raiva, ao encontrarmos opiniões opostas. Mas, não tem jeito. Se soubermos conter nossos sentimentos aprenderemos muito e provocaremos esse aprendizado nos outros.

É nos relacionamentos que crescemos. É nos relacionamentos que provocamos o crescimento alheio. Todos ganham se aprenderem a lidar com os “nãos” provisórios ou definitivos.

Dois mais dois são quatro, certo? Então por que nos injuriarmos com alguém que vai contra esse fato? Muitas vezes temos que deixar o tempo mostrar o que é certo e o que é errado, pois isso serve para todos.

Não adianta temer o confronto de ideias, pois é da natureza do ser humana defender seus pontos de vista.

Temos que aprender a nos relacionar para conhecer coisas novas, testar nossas “verdades” e provocar o crescimento nos outros.