Arquivo mensal: janeiro 2018

Ser pacífico sem passividade

manter-se calmo

Perante as situações é necessário posicionar-nos. Não dá para ficar de fora das situações onde somos envolvidos e em muitas delas, seríamos covardes. Logo, não dá pra sermos passivos deixando a coisa acontecer.

Agora temos que ser pacíficos para lidar com as situações. O passivo, não faz nada apenas para se preservar. O ativo “explosivo”, só piora as situações. O ativo “pacífico” é aquele que age com firmeza, mas ao mesmo tempo com paz evitando piorar as situações.

Pessoas confundem a atitude pacífica com passividade. São coisas completamente diferentes.

Agindo com serenidade intensificamos a qualidade de nossas decisões e agindo com passividade normalmente não chegamos a lugar algum.

Despreocupado sem ser descuidado

despreocupado

O número de problemas que podem ocorrer ao longo de nossas vidas é realmente grande e é natural (instinto de sobrevivência) que nos preocupemos.

Só que normalmente, temos a tendência de exagerar um pouco e acabamos nos preocupando excessivamente o que nos ocasiona vários sintomas de depressão.

Não dá para vivermos de forma digna desse jeito. Quantos potenciais problemas ficaram “no potencial”? Façam a conta agora… Foi a maioria, pelo menos, uns 90%.

Claro que muitos desses problemas ficaram no potencial, pois fomos precavidos e não deixamos que eles se manifestassem, na verdade, não nos descuidamos.

Cuidar para que os problemas não se manifestem é muito salutar, sem nos preocuparmos excessivamente.

A preocupação pode nos tornar neuróticos e acaba por prejudicar ao invés de ajudar.

O cuidado com as coisas deve ser uma atitude constante. Quando cuidamos não precisamos nos preocupar, pois o cuidado já é o tratamento para prevenir os problemas.

Vamos incorporar a atitude de cuidar constantemente dos potenciais problemas para que não tenhamos que gastar tempo nos preocupando com as coisas que deveríamos ter cuidado melhor antes.

Humilde sem servilismo

servilismo

Defendemos que a humildade precisa ser um atributo incorporado ao nosso dia a dia, pois ela além de nos ajudar a manter nosso senso de “realidade sobre quem realmente somos”, ela nos torna pessoas melhores estreitando mais os relacionamentos.

Agora ela não pode ser exagerada, pois se passarmos da conta pode ser entendida pelos outros como servilismo.

Servilismo existia na época da escravatura e ela já passou. Alguns podem achar que estamos exagerando, mas não.

É que quando incorporamos a humildade, algumas pessoas tendem a querer se aproveitar de nossa boa vontade e tentam se utilizar de nós em várias situações.

Aí não vale, certo? Isso não pode ocorrer. É um desrespeito para com nossa pessoa.

Ser humilde é ser leve, gentil, pró-ativo, presente, mas não escravo de ninguém, ideia ou situação.

Alegre sem ser inconveniente

exagero

Com certeza a alegria é uma atitude fundamental para o sucesso de qualquer pessoa, pois ela gera uma atmosfera muito produtiva no ambiente.

A alegria alivia as tensões do dia a dia. Dizem que o brasileiro é um povo alegre e faz graça de tudo, até da própria desgraça, que seja assim. Melhor do que ficar de cara amarrada gerando um clima negativo.

Temos apenas que observar um detalhe: o exagero, ou seja, não podemos deixar que nosso comportamento transforme a alegria em inconveniência.

A demostração da alegria está nos olhos serenos, na boca insinuando um leve sorriso e no tom de voz forte e suave ao mesmo tempo.

O exagero seriam os comentários altos, piadas nos momentos mais impróprios e gargalhadas.

Ser alegre é uma atitude contagiante e libera uma energia muito positiva, já o extremo, pode transparecer a terceiros até um descontrole emocional.

Sejamos alegres sem o peso da inconveniência.

 

 

 

Sinceridade sem frieza

IceCube

A sinceridade é uma qualidade muito comentada, mas ” de fato”, pouco apreciada.

Explico. Queremos a verdade quando sabemos que estamos sendo enganados,certo? Esse tipo de sinceridade é fácil para qualquer pessoa aceitar.

Quando o assunto diz respeito a nós, a sinceridade pode não ser muito apreciada,  pois gostamos de pessoas que concordem com nossas percepções.

Imagine que determinada pessoa se esmerou para:

  • Preparar um almoço especial
  • Comprar um lindo traje e
  • Cantar uma canção empolgante

O “especial”, o “lindo” e o “empolgante” são percepções da pessoa que é passível de avaliação contrária.

A pessoa que executou as atividades acima está sim esperando um aval (concordância) com sua opinião. Aí é que está o problema.

Suponhamos que não tenhamos gostado e que seguimos o princípio da sinceridade falando que o almoço está medonho, que o traje é ridículo e que a canção é horrível.

Seria constrangedor, certo? Infelizmente não podemos ser totalmente sinceros, pois iremos ofender demais.

Existem situações que a sinceridade precisa imperar, pois pode comprometer nosso próprio caráter ou empreendimento. Aí, não tem jeito. Temos que falar 100% a verdade, mas mesmo assim procurando não ofender a outra parte.

Não podemos ser frios na comunicação de nossas percepções ou iremos fomentar uma série de problemas. Falar a verdade expondo deficiências de outras pessoas perante um grupo, é receita para inimizade.

Para tudo há um momento e as pessoas merecem acima de tudo, respeito. Não estamos fomentando aqui a desonestidade, pelo contrário. O que queremos evitar,  é a geração de inimizades e fomentar a forma correta de dizermos a verdade.

 

Irritado? Falta de paz.

colère

O grande objetivo do Blog é apoiar no desenvolvimento do bom senso para que possamos melhorar nossas escolhas e os resultados advindos e se tem uma emoção que é altamente prejudicial, é a irritação.

A irritação demanda análise imediata, pois se não controlada pode gerar problemas graves de relacionamento. Observem que as vezes nos irritamos “com qualquer coisa”, nem conseguindo entender a origem correta desse sentimento.

Observem que quando estamos em paz dificilmente algo nos irrita. Analisamos tudo como se estivéssemos observando “de fora” uma situação, como se estivéssemos vendo um filme.

Quando não estamos equilibrados nosso resiliência para a irritação é quase zero. O problema é exclusivamente “nosso”. Temos que exercer bem mais a paciência. De verdade, nada tem o poder de nos irritar, nada! Somos nós que nos deixamos envolver por coisas sem importância e alimentamos essa emoção.

A irritação é perniciosa. Aparentemente não nos prejudica muito, mas ela tem grande influência no sistema nervoso e se não a eliminamos, acabamos intensificando seu poder destrutivo.

Nosso bom senso simplesmente desaparece quando vivenciamos a irritação constantemente, logo, temos que cultivar a paz interior e simplesmente observar os fatos ruins sem nos envolver emocionalmente.

Antes de “jogar a toalha” reflita bem!

toalha

Existem projetos pessoais que darão certo e outros por mais que queiramos estão condenados.

Como saber a diferença entre eles? Bem, para isso é necessário desenvolver o bom senso (razão de ser desse blog).

É o bom senso que nos dá pistas sobre quais deles terão chances de sucesso ou não. E para isso é preciso estar bem atento, pois existe uma tendência de “negatividade intrínseca” em muitas pessoas que as levam a desistir de certos projetos antes mesmo que elas consigam utilizar o bom senso para avaliação.

Vejamos alguns exemplos:

  • Michael Jordan foi cortado do time de basquete da escola;
  • Winston Churchill só conseguiu superar uma série de obstáculos e deixar uma contribuição efetiva ao seu país aos 62 anos;
  • Albert Einsteins só aprendeu a falar aos 4 anos e a ler aos 7. Foi considerado mentalmente lerdo, não-sociável e perdido em devaneios tolos. Foi expulso da escola e não foi aceito na escola politécnica de Zurique;
  • A agência de modelos Blue Book mandou Marilyn Monroe desistir da carreira;
  • A Decca Recording não aceitou os grupo The Beatles, pois a música deles “já era” e
  • Financiadores recusaram a invenção de Graham Bell (telefone), pois não acreditavam que alguém iria querer usar aquilo.

Portanto, analise bem se realmente irá abandonar o projeto. Claro que alguns projetos, podem ser literalmente uma “viagem na maionese”, mas outros podem estar querendo de nossa parte um pouco mais de persistência. Desenvolva o bom senso para saber a diferença entre bons e maus projetos.

Jogue fora a fruta podre

laranja_podre

Essas laranjas foram contaminadas pelo processo apodrecimento pelo “contato” . Não tem o que fazer, é químico. Deixar uma fruta contaminada (que não está saudável) perto de outras , acabada gerando esse processo de contaminação e o correto é jogarmos ela fora.

Assim é com nossos relacionamentos profissionais e particulares. Infelizmente quando falamos em convivência, pessoas negativas geram um efeito nefasto no ambiente em que se encontram e só tem um jeito de evitar que elas não acabem contaminando as demais pessoas: retirando-as do convívio com as demais.

Bem, podemos tentar ajudá-la? Acredito que sim, mas por um período e dependendo da personalidade dela. Há pessoas que até aceitam ajuda, mas existem aquelas que ignoram qualquer apoio.

Para as do segundo grupo só tem um caminho: a “exclusão do nosso grupo” . Claro que se forem pessoas muito próximas (ambiente familiar por exemplo) não será possível fazer isso, mas teremos sempre que saber “isolar” os efeitos maléficos provocados pelas atitudes negativas.

Agora não sendo de nosso convívio familiar temos que removê-la de nosso convívio, pois esse tipo de pessoa tem um efeito muito ruim sobre todo o ambiente.

Temos que conviver com pessoas que tenham atitudes positivas e claro, dar uma chance para as negativas alterarem sua postura sem que isso comprometa o equilíbrio  do ambiente.

 

 

Objetivos precisam ser desafiadores

Conquiste

Na definição de objetivos 02 erros graves podem ser cometidos: serem baixos ou altos demais.

Objetivos baixos nos levam a desempenhos medíocres e altos demais ao invés de estimular, desestimulam.

Por essa razão, os objetivos precisam ser alcançáveis, plenamente possíveis, mas desafiadores.

É comum encontrar pessoas, empresas sem objetivos, ou seja, elas simplesmente aceitam as situações como elas são. Se fosse assim, as milhares de invenções que surgiram nos últimos séculos não teriam aparecido e ainda estaríamos desfrutando da qualidade de vida que os homens das cavernas desfrutavam.

A falta ou o excesso de ambição acaba com a performance humana e a ambição na dose certa a transforma.

Desencontros levam a encontros

atrito

Aproveite os desencontros, as discussões, para crescer.

O que seria do vermelho se todos gostassem do azul, não é mesmo? Parece algo óbvio, mas essa grande verdade muitas vezes é relegada ao esquecimento e ao invés de aproveitarmos as discussões para aprender algo, elas se transformam em disputas sem sentido.

Vamos aproveitar os desencontros e transformá-los em grandes encontros, ou seja, em novos conhecimentos seja para nós ou para os outros.

Quantas aprendizados são desperdiçados quando a discussão não é tratada de forma profissional e nesses momentos literalmente “todos” perdem.

Vamos ser mais prudentes e livres de pré-julgamentos. Vamos aproveitar essas ocasiões para crescer e canalizar as informações para gerar o máximo de riqueza possível, assim, todos ganham.