Arquivo mensal: julho 2017

Vivência, a única forma de se adquirir sabedoria

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Conhecimento pode ser adquirido de forma muito tranquila. Se nos fecharmos numa biblioteca e nos concentrarmos na leitura, com certeza iremos nos tornar pessoas extremamente cultas “na teoria”.

Iremos achar que entendemos de vários assuntos, por exemplo, tudo sobre carros, sem sequer termos dirigido algum.

Levaríamos nosso carro para um mecânico que nunca mexeu em um carro? NUNCA.

A vivência do mecânico é o que nos interessa. Tecnicamente falando, estamos muito mais preocupados em saber quanto tempo ele trabalha na profissão, do que qual a universidade que ele se formou.

A vivência é que prova tudo. A vivência é que nos mostra o que realmente sabemos, então é a vivência que fundamentará o “quão sábios somos”.

Vivência só se adquire “vivendo” e por isso que os cabelos brancos contam para o aumento da sabedoria e com isso o aumento de nosso bom senso.

Se é jovem, vá devagar e desfrute de cada momento que vive respeitando os cabelos brancos e se já tiver cabelos brancos, aplique na vida cotidiana tudo o que aprendeu, compartilhe e apoie o crescimento dos mais jovens (claro, com aqueles que querem aprender).

A vivência é a única forma de se adquirir sabedoria. O conhecimento é essencial, mas sem a prática, pode perder o sentido.

Sejamos a mudança que queremos

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Para que outros mudem, temos que mudar primeiro. Afinal, alguém precisa ser o exemplo.

Mudança comportamental é extremamente difícil. Requer forte  força de vontade e disciplina, muitos não conseguem.

Sejamos nós a mudança que queremos ver nos outros, é a única maneira. Como é difícil, outros precisam ver que mesmo assim é possível.

Sempre há um preço a pagar, mas nos tornar o que defendemos é forma mais contundente e diria, a mais honesta para alcançarmos nosso objetivo.

Políticos falam muito como deveria ser, mas infelizmente não seguem o que pregam e aí perdem o crédito.

Fazer o que pregamos com certeza causa um fortíssimo impacto e com certeza nossas chances aumentam exponencialmente para vermos esforço de mudanças.

Sejamos a mudança que queremos.

O velho, o menino e o burro (Críticas)

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Vocês se lembram dessa fábula? Meus pais me contavam quando eu era garoto. Vale muito a pena relembrar.

“Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade.Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.

Passando por uma barraca de escoteiros, escutaram um comentário: ” Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal!”.

Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado.

Prosseguiram…

Mais na frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar: ” Que absurdo ! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal.”

Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.

Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram: “Que menino preguiçoso ! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal.Tenha vergonha !”

Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.

Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena: ” São mesmo uns idiotas ! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte !”

O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.

Então ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas

Além de divertida, esta fábula mostra que devemos analisar muito bem as críticas, pois estas acontecerão sempre, independente do que fizermos “sempre haverá alguém para falar alguma coisa positiva ou negativa”.

Reputação x Consciência

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A quem ouvimos, nossa reputação ou consciência?

Nossa reputação é o que outros pensam que somos (ou talvez desejem que sejamos) e nossa  consciência é o que somos.

Tomar decisões em cima do que os outros pensam de nós, é péssimo. Precisamos ouvir nossa consciência, pois é o que realmente somos.

O desejo de alguns em agradar os outros chega ao ponto de doença psicológica. O medo de não ser socialmente aceito ou de ser considerado um “extra terrestre” no meio em que vivemos, pode despersonalizar-nos.

Não ser quem somos é um crime contra a humanidade, além de vivermos ansiosos, acabamos por cometer um crime contra a natureza e privamos o mundo da existência de mais uma personalidade, ou seja, o mundo fica ainda mais igual.

A “reputação” que temos precisa ser embasada, no que somos e não nas expectativas dos outros sobre nós ou nunca saberemos quem realmente somos e não deixaremos nossa marca no mundo, será frustrante.

Sendo nós mesmos iremos errar? Obviamente que sim, mas saberemos que fomos “nós que erramos por uma escolha indevida” e aí teremos a chance de modificar o nosso próprio comportamento e crescermos.

Se não nos assumirmos, iremos achar desculpas do tipo: “é acabei seguindo o que os outros normalmente fazem…então é um erro socialmente aceito” e não iremos crescer.

Nossa consciência necessariamente precisa imperar sobre nossa reputação, na verdade, nossa reputação precisa ser construída sobre ações de nossa consciência e não sobre a consciência dos outros.