Fácil ser sereno, positivo, alegre e incentivador quando tudo vai bem, não é mesmo?
Conseguimos ponderar bem nossas decisões e conseguimos incentivar as outras pessoas a fazerem escolhas melhores.
Agora e quando o cenário muda? E quando tudo parece ruir?
Fica bem mais difícil não é mesmo? Dependendo da situação começamos a questionar o “inquestionável”, colocamos anos de experiência e conhecimento em xeque e parece que toda a nossa certeza se transforma em uma grande interrogação.
Mas, obviamente não pode ser assim. Não se questiona o inquestionável e se fazemos isso é porque na verdade: “não tínhamos certeza do que estávamos falando”.
São nos momentos difíceis que sabemos o quanto realmente confiamos em nossos conhecimentos e experiências.
Não existe mudar da água para o vinho em princípios fundamentais. Como podemos dizer que temos bom senso se em situações mais difíceis, quebramos facilmente como um palito de fósforo?
São nos momentos difíceis que mais precisamos de nossos conhecimentos para manter nosso equilíbrio e ajudar no equilíbrio dos outros.
Como dizem: “é no calor da batalha que se conhece o soldado”, logo, temos que nos manter firmes, serenos e incentivando os outros sempre, principalmente nos momentos mais difíceis.
Se colocamos em xeque nossas próprias convicções e atitudes todas as vezes que passamos por dificuldades, de fato não temos fortes convicções nos falta ainda conhecimento mais profundo e precisamos reforçar vários assunto mal resolvidos.
É só nos momentos difíceis que sabemos de fato o quão convictos somos, são esses momentos que nos dão a “prova dos nove”.
Temos que nos manter firmes principalmente quando as coisas não estão indo tão bem quanto esperávamos.
Para manter nosso poder de raciocínio e concentração necessitamos vez por outra do “pensamento zero” ou do “não pensar”.
Pensamento zero significa isso mesmo: “não pensar em absolutamente nada”.
Se nunca tentou fazer isso, tente e veja quantos segundos consegue. É quase impossível não pensar em nada, pois nossa mente é uma fonte de produção e processamento de pensamentos.
O não pensar é uma prática interessante e saudável, pois combate o excesso de pensamentos que acaba sendo nocivo.
O pensamento zero requer um brutal esforço no início, portanto não desista caso inicie essa prática.
Obviamente requer ambiente tranquilo, apropriado para que possamos relaxar um pouco.
Após esses poucos segundos ou minutos (quase impossível ficarmos sem pensar em nada por poucos minutos) nossa mente fica ainda mais desperta e precisa.
Não se orgulhe de dizer para si mesmo ou para os outros que sua mente nunca para. É justamente o contrário. Se orgulhe se conseguir ficar uma fração do tempo com a mente “zerada”.
Muito cuidado para não confundir seus pensamentos com sua própria identidade, se fizer isso, seu bom senso será muito afetado.
Com a intensificação dos meios de comunicação, principalmente os digitais, recebemos pensamentos de todos os lados.
São imagens que vemos que transmitem por si só pensamentos prontos ou estimulam nossa mente para completar o pensamento e isso pode ser muito perigoso, pois pode nos confundir.
Nós precisamos submeter os pensamentos a luz da nossa própria razão para nos proteger de pensamentos que nos chegam com ideais que não são nossas.
São milhares de pensamentos que chegam prontos, que trazem informações bastante negativas ou que nos estimulam à atitudes que podem colocar em cheque a qualidade de nossas decisões.
Tenha o hábito de questionar seus próprios pensamentos, pois muitos deles podem não ser seus ou se são, podem ter sido gerados de forma indutiva por outras pessoas ou situações.
Assim como limpamos a casa com frequência, temos que limpar nossa mente para conservá-la sã eliminando pensamentos que só contribuem para que não possamos fazer escolhas da forma correta.