Arquivo mensal: dezembro 2015

Equilíbrio

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O coisinha difícil de se ter, não é mesmo? Mas essencial para o desenvolvimento do bom senso.

É fato que estamos sofrendo a influência constante da sociedade. Essa influência nem sempre é benéfica, pois nem todas as informações que nos chegam são positivas. Sendo positivas ou não elas acabam tendo certa influência sobre nós pelo efeito da “repetição”.

Aprendemos isso desde cedo quando íamos para a escola e nossos professores nos pediam para “repetir” incansavelmente determinadas lições até aprendê-las.

Assim acontece hoje. Os fatos positivos e negativos acabam se repetindo e mesmo que não os percebamos de forma consciente o nosso inconsciente acaba colocando em nossa mente essas informações.

O problema do inconsciente é que ele, diferentemente do nosso consciente, não julga a informação, apenas toma conhecimento dela e grava em nossa memória e essa informação quando negativa, acaba de alguma forma nos influenciando e nos tirando do tão almejado “equilíbrio”.

Lidar com as informações que chegam a nossa mente é importante para que elas não afetem de forma negativa o nosso equilíbrio, pois uma vez que ele é afetado, acaba nos prejudicando.

Não há decisões corretas sem equilíbrio e não há equilíbrio quando existe desarmonia interior provocado por informações que geram pensamentos negativos ou desconexos.

Cuidar do equilíbrio, é cuidar dos pensamentos que temos gerados pelas informações que chegam a nossa mente. Existe uma agravante nesse processo: “essas informações” que geram os “pensamentos” acabam provocando “emoções” positivas e negativas que nos deixam obviamente com sensações agradáveis ou desagradáveis e afetam ainda mais o nosso equilíbrio.

Decisões corretas são alcançadas apenas com extremo equilíbrio, portante lute para manter pensamentos íntegros que geram emoções positivas.

A maioria de nossas decisões são irracionais (Fato)

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Dan Ariely, um dos expoentes em economia comportamental afirma que nossas decisões são irracionais.

Professor de negócios da Universidade  Duke deixa claro que nossas escolhas são intuitivas e que depois de tomadas nós arranjamos razões para justificá-las.

São em coisas banais que normalmente erramos. Nas compras diárias e na escolha do que vamos comer, acabamos cometendo uma série de equívocos. Não conseguimos (ou não nos importamos?) calcular se vai faltar dinheiro para comprar um carro novo ou se o que estamos comendo irá influenciar nossa dieta.

Temos que saber que somos levados a não utilizar a razão para nossas escolhas e que a emoção predomina.

Precisamos nos acostumar a colocar a razão em nossas decisões, mesmo que levemos um pouco mais tempo para decidir ou iremos escolher de forma errada muitas e muitas vezes.

O pensamento cartesiano X o pensamento holístico – Qual a melhor abordagem?

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Falamos sempre de como aprimorar o bom senso nesse site e aplicar o pensamento cartesiano e o pensamento holístico são essenciais.

Método Cartesiano

Analisar cada parte de um conjunto para entender precisamente o que cada componente produz.

Método holístico

Analisar o conjunto para entender precisamente o que ele produz.

Existem defensores de um e outro método, mas eles se complementam.Os dois são essenciais para tomarmos melhores decisões.

Enquanto o método cartesiano dedica-se a micro análises ou holístico se preocupa com macro análises.

Olhando por exemplo um automóvel. O método cartesiano irá dissecar cada um dos componentes ao ponto máximo de detalhe para entender seu funcionamento. Já o método holístico irá se preocupar com as interações entre as partes para entender o funcionamento.

Os dois métodos se completam.

Em determinadas situações você poderá se utilizar da visão holística, pois já será suficiente e em outras terá que se aprofundar mais para poder entender e decidir.