Arquivo mensal: novembro 2016

Analise se o erro não é seu. Não transfira!

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Ter bom senso é ter uma boa dose de autocrítica.

Óbvio que qualquer um erra, mas existem erros que acabam por prejudicar demais as pessoas que nos relacionamos e aqui nos referimos ao da  “transferência da culpa”.

É simples: nós não aceitamos nossos erros, e pior, os transferimos para outros. E olha que isso muitas vezes não é maldade não, está relacionado a nossa incapacidade de reconhecer que somos falíveis.

Quando não reconhecemos que somos capazes de falir, iniciamos um processo de erros sequenciais que acabam atrasando uma série de ações importantes prejudicando relações, além de gerarmos danos para nós mesmos e para outros.

No momento do conflito, verifique se não existe alguma responsabilidade que possa atribuir a você, para  futura eliminação da possibilidade de repetição da mesma situação.

Assuma a responsabilidade, não transfira.

Impulsividade

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Agir por impulso é o oposto do que defendemos.

Alguns podem achar normal. Outros podem confundir as ações impulsivas com as provocadas pelo instinto de sobrevivência.

Quando de alguma forma o cérebro conhecido como primitivo detecta possibilidade de risco a vida, ele dispara comandos cerebrais que nossa razão não consegue perceber ou discernir e nós somos levados a ações involuntárias.

Agora, excluindo a situação acima, as ações podem e devem ser controladas. Dificilmente existe alguém, que não tenha se arrependido depois de algo que tenha feito por impulso.

Ações impulsivas tendem a nos levar ao ridículo ou pior, provocam também situações constrangedoras para o próximo.

Não podemos misturar também a ação por impulso com velocidade mental na tomada de decisões, pois podemos achar que somos extremamente hábeis em nossas decisões (velozes)…

Atos impulsivos são via de regra “ruins”. Eles caminham em direção diametralmente oposta as decisões ponderadas, ou seja, com bom senso.

Jamais aja com impulso. Reflita, pondere, avalie e decida!

Discernimento – a grande meta

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A grande meta desse blog é aumentar a capacidade de discernimento.

Discernir é capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado. Discernir é a capacidade de avaliar as coisas com clareza,  juízo e tino.

Isso está certo ou errado? Essa pergunta,  resume o que conteúdo desse Blog.

Sem discernimento incorreremos muito mais em erros do que em acertos e em determinadas situações, pagaremos um preço muito alto por isso.

Seja em questões profissionais ou pessoais (questões absolutamente integradas e quase inseparáveis), saber discernir é a grande meta de todos.

São milhões de pessoas que ainda não desenvolveram sua capacidade de discernir e assim trazem uma série de problemas para perto de si.

O discernimento está totalmente integrado a nossa capacidade de interpretação das situações e portanto, temos que elevar ao máximo essa capacidade.

A capacidade de interpretação cresce, a medida que nosso conhecimento específico e geral crescem e isso significa, que não podemos parar de aprender um minuto se quer.

Logo, para obtermos bom senso, temos que elevar continuamente nosso discernimento que está diretamente relacionado ao volume de conhecimento que temos.

Veio fácil? Desconfie!

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O bom senso deve nos alertar quanto as “facilidades”.

As conquistas obtidas, normalmente são o fruto de um intenso trabalho. Dificilmente algo de bom chega até nós facilmente.

Logo, desconfie quando coisas importantes chegam até você de forma fácil, pois pode ter algo errado.

Não é para gerar neurose. É para que utilizemos sempre o nosso bom senso, só isso.

Quando recebemos excelentes notícias  de forma inesperada, temos que refletir se elas são tão inesperadas assim.

Por exemplo, passamos um tempo investindo na construção de terminada habilidade. Depois, aplicamos a mesma colhendo um primeiro fruto. Passa um bom tempo depois e “coisas boas” começam a acontecer. Claro, os frutos gerados por essa nova habilidade começam a ser divulgados de alguma forma, despertando o interesse dos outros.

Lógico, não acham?

Caso contrário, encare as coisas boas “fáceis” no mínimo com uma leve desconfiança , pois pode haver algo muito negativo por trás do que facilmente de bom chegou até nós.