Arquivo mensal: outubro 2016

A sabedoria do “calar-se”

falar

Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar e falar quando é preciso calar-se (provérbio persa).

É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida delas (Abraham Lincoln).

A sabedoria humana crescerá muito, se aprender a calar-se (Jacques Bossuet).

As vezes é melhor se calar, do que viver falando para quem não quer ouvir.

Além dessas frases de impacto (e verdadeiras) é sábio compreender os impactos do “calar”, pois até mesmo ele trás ônus e bônus…

Bônus do calar:

  • Calar a sua própria pessoa é humildade
  • Calar o defeito dos outros é caridade
  • Calar quando sofremos é heroísmo
  • Calar quando o outro fala é delicadeza
  • Calar quando não precisamos falar é prudência

Ônus do calar:

  • Calar diante do sofrimento alheio é covardia
  • Calar diante da injustiça é fraqueza
  • Calar quando o outro quer ouvir é omissão

Reflita sobre isso.

São lições e não podem ser esquecidas

estudante-universitario

As situações negativas que vivenciamos devem ser encaradas como “lições” a serem aprendidas, absorvidas e utilizada para melhorar a qualidade das decisões.

Ao findar uma situação negativa, muitos ficam vez por outra, revivendo o sofrimento passado e obviamente isso gera emoções negativas que acabam por intervir em nosso raciocínio.

O correto é compreendermos qual a lição que está por trás desse momento, para que não venhamos a passar por ele novamente no futuro.

Quando analisamos uma situação negativa, precisamos considerar todos os aspectos envolvidos: relacionamentos, comportamentos, atitudes e opiniões que foram envolvidas.

Tem um ditado que diz: “quem não aprende com a situação atual tende a repeti-la no futuro”.

Logo, procure encarar de forma “técnica” a situação negativa, para que possa fazer uma boa análise evitando assim que tenha que passar por ela novamente no futuro.

O fracasso pegando carona com o sucesso

happy or sad
Não descuide por um minuto

Alcançar o sucesso é empolgante. Muitos já conseguiram desfrutar desse sentimento… e é muito bom mesmo.

A lição que alguns ainda não tiveram, é a manutenção desse sucesso. Não basta chegar lá, é necessário manter-se lá.

Se não cuidamos, acabamos por esquecer dos fatores que nos permitiram alcançar o sucesso em alguma empreitada e aí vem o que poderíamos chamar de “ressaca do sucesso”.

A ressaca do sucesso é ocasionada quando abandonamos boa parte das atitudes que nos permitiram chegar a uma situação muito positiva e aí o fracasso bate nossa porta.

Sucesso e fracasso são meras consequências de nossas atitudes e temos que ter a humildade de reconhecer o que nos levou a ter êxito ou a ter um retumbante fracasso, pois se não o fizermos, iremos acabar vivendo eternamente em ciclos de acertos e desacertos sobre um mesmo tema que não é nada sábio.

Tenhamos o bom senso de compreender as atitudes vencedoras e mantê-las ou daremos carona ao fracasso.

O que é dito precisa ser escrito

escrever

Existe muito falatório por aí, muitos achismos muitos dizeres e grande parte sem nenhum tipo de compromisso com a verdade.

Opiniões infundadas, de fato, palavras ao léu.

Não podemos nos contaminar com elas, temos que inclusive evitar conviver com pessoas que se excedem ao proferir palavras desse gênero, pois quem as profere demonstra falta de conteúdo.

O que é dito precisa ser escrito. Quem diz precisa se comprometer e a melhor forma de pormos a prova, é pedirmos sempre por escrito as opiniões.

Muitos se comportam como se estivessem o tempo todo em uma mesa de bar ou numa reunião de descontração e falam por falar.

Todos precisam se comprometer com o que falam, para que a credibilidade volte a ser uma característica padrão e não especial nas pessoas.

A força descomunal dos hábitos

velhos_habitos

Inevitavelmente nos tornamos o que habitualmente pensamos e fazemos, logo, os hábitos possuem uma força descomunal sobre nós e portanto afeta diretamente nosso bom senso, nossa capacidade de julgamento ao ponto de anulá-la.

Os hábitos nos escravizam.

É tão óbvia a força do hábito, que chega a ser interessante o fato de muitos não se atentarem a ela, acabando por ser tornarem vítimas. Vamos a alguns exemplos:

  • Um fumante começou com uma tragada
  • Um glutão começou, apreciando aos poucos as delícias da mesa
  • Um bêbado começou, com pequenos goles
  • Um maníaco sexual começou, apreciando as delícias do sexo
  • Um medroso começou, com um leve receio
  • Um egoísta começou, apreciando coisas…

Os hábitos nos dominam e se é assim temos que optar por bons hábitos.

Um hábito é mais facilmente eliminado, quando substituído por outro e aí temos que dar uma forçadinha.

Se não estamos acostumados a ler, temos que ler. Se não estamos acostumados a conversar sobre determinado assunto, temos que fazê-lo mesmo não gostando no início.

Analisar nossos hábitos é o primeiro passo para mudanças que queremos provocar em nós, principalmente se somos escravos dos efeitos negativos de alguns deles.

Vamos cultivar hábitos que nos levem ao progresso e nos libertem da escravidão provocados por maus hábitos.