Arquivo mensal: agosto 2015

Insatisfação

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Com raríssimas exceções encontrei pessoas que podemos considerar 100% satisfeitas. Muitos afirmam que dificilmente teremos essa sensação, pois está em nosso DNA a “insatisfação”.

Essa insatisfação é boa, pois nos promove para cima. Se efetivamente estivéssemos 100% satisfeitos provavelmente não criaríamos mais nada.

Precisamos manter essa condição e não lutar para livrar-nos dela. Na medida certa ela é maravilhosa, de fato é a grande alavanca para novos projetos.

Não acredite que está em depressão porque ainda não alcançou o que deseja e por as vezes nem saber o que de fato lhe falta.

Essa sensação é da nossa natureza. Temos que canalizar essa insatisfação para criar coisas e assim manter a nossa vida e a vida das pessoas que convivemos em constante movimento.

A insatisfação mal trabalhada pode levar as pessoas a cultivarem sentimentos negativos e é só canalizarmos esse sentimento para geração de ações produtivas.

Logo, não ache que vai se livrar da insatisfação. Somos eternamente insatisfeitos e eternamente iremos trabalhar para suprir essas insatisfações.

O que temos que fazer é trabalhar para suprir da forma correta e assim que alcançarmos a satisfação dessa situação, prepare-se, pois nova insatisfações irão surgir.

Fatal (idade) X Falta (de cuidado)

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Fatalidade: destino que não se pode evitar; fado, fatalismo. NÃO DÁ PARA EVITAR!

Falta de cuidado: É pura negligência numa determinada situação, tarefa ou ocorrência. DÁ PARA EVITAR!

Olhando para a imagem acima dá para entender facilmente a diferença entre fatalidade e a falta de cuidado. Claro que nessa foto fica evidente entender a falta de cuidado dele caso perca a cabeça.

Na vida nem sempre é assim. Como não prestamos atenção devida a certas coisas acabamos trombando com situações bem complicadas e não assumimos a responsabilidade por elas, pois é mais fácil nos livramos da culpa e responsabilizarmos qualquer um ou qualquer coisa ou seja a fatalidade.

Acreditem, são raríssimas as fatalidades em nossas vidas o que mais acontece é a falta de cuidado mesmo.

Somos muitas vezes superficiais em nossas ações. Não utilizamos nossa capacidade de observação. Não analisamos as conseqüências de nossos atos e lá na frente acabamos por gerar situações constrangedoras.

Assumam que sempre é melhor puxar a responsabilidade para nós mesmos do que nos acontece de bom ou de ruim, pois será mais fácil corrigir as coisas evitando que as ruins predominem em nossas vidas.

Claro que existem fatalidades, mas a falta de cuidado é o que impera em nossas ações.

Não julgue sem entender o estado emocional

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Erros de julgamento absurdos são tomados quando não observamos os estados emocionais.

Para que julgar determinada situação e isso nos inclui, temos que entender os diferentes estados emocionais existentes e a ação deles sobre nosso discernimento.

Felizes nos sentimos mais leves e somos levados a sermos menos rigorosos quanto a atos falhos, já tristes ou irados podemos manifestar opiniões extremamente duras.

A alegria, o medo, a tristeza, o ódio influenciam positivamente ou negativamente nosso discernimento. Podemos julgar pessoas de forma absolutamente equivocada pelo simples fato de não termos acordado bem pela manhã e isso significa que podemos destruir relacionamento, imagens e rotular pessoas (e até nós mesmos) com adjetivos que não possuem.

Entender nosso estado emocional e o estado emocional da pessoa que estamos analisando é fundamental para que possamos realmente decidir corretamente sobre determinada situação.

Não podemos ser ignorantes. Julgar sem considerar o estado emocional das pessoas é coisa de ignorante sim. O ser humano é muito mais complexo do que normalmente queremos acreditar.

Portanto, não julgue sem entender o estado emocional.

Preparando nossos filhos para o futuro – O fracasso faz bem

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Na edição 2437 de agosto 2015 Veja publicou um excelente artigo sobre o bom senso aplicado na educação de nossos filhos.

A especialista da Universidade de Stanford Julie Haims explica os problemas gerados em “adultos crianças” que são o produto de excesso de zelo pelos filhos.

Como esse Blog tem o intuito de compartilhar informações para o reforço do bom senso achei sensacional o artigo, pois em meus trabalhos de consultoria vejo grandes dificuldades na contratação de mão de obra “jovem”. O pessoal está chegando muito despreparado e muito “sensíveis”.

Compartilho essa reportagem, pois acredito que muito pais podem correr o risco de exagerar, por amor, na educação de seus filhos com medo que sofram.

Leiam esse artigo interessante clicando no link abaixo.

Clique em:  educação_overparating0001

Na dúvida, opte pelo caminho do meio

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São muitas as situações na vida que não temos certeza do que realmente deve ser feito. Nessas situações, colhemos opiniões de pessoas que respeitamos e analisando para tentar formatar a nossa.

Nessas não é recomendado que caminhemos pelos extremos. Aliás extremos são perigosos, pois tendem a determinado grupo de opiniões.

Inicialmente até termos plena convicção, devemos optar pelo caminho do meio ou seja não devemos optar por nenhum dos extremos.

Essa técnica pode parecer até meio banal, mas é muito poderosa e é estudada por algumas filosofias ao redor do planeta.

O caminho do meio leva a uma opção mais neutra nem negativa ou positiva ao extremo. Claro que com o passar do tempo, se o assunto continuar em pauta, mais conhecimento iremos obter do assunto que poderá dar argumentos suficientes para que possamos nos posicionar de outra forma.

Use a técnica todas as vezes que não tiver 100% de certeza sobre determinada situação.